Figma lança versão em português e aposta em IA para expandir presença no Brasil

A plataforma de design colaborativo Figma acaba de ganhar uma versão com interface e suporte em português brasileiro, ampliando sua presença no país e aproximando-se ainda mais dos usuários locais. A empresa afirma que também realizou adaptações culturais no sistema para tornar a experiência mais fluida e intuitiva para brasileiros.

“Estamos comprometidos em encontrar nossos usuários onde eles estão — e oferecer ferramentas que sejam naturais e intuitivas em seu próprio idioma é parte fundamental desse compromisso”, destacou Yuhki Yamashita, chefe de produto do Figma.

O português é o quinto idioma oficialmente incorporado à plataforma, que já contava com versões em inglês, japonês, espanhol e coreano. A iniciativa faz parte da estratégia de expansão global do Figma, que, no último trimestre de 2024, registrou 85% de sua base de usuários e mais da metade de sua receita fora dos Estados Unidos.

Mesmo antes da localização oficial, o Brasil já era um mercado relevante para a plataforma. Empresas como iFood, Itaú, Mercado Livre e Nubank utilizam o Figma em suas operações, além de mais de um terço das companhias listadas no Ibovespa. Nos últimos 12 meses, foram criados quase 5,5 milhões de arquivos por usuários brasileiros — uma média de 85 mil edições por dia.

A expansão no país foi anunciada durante a Config 2025, conferência anual da empresa realizada nesta semana. No evento, o Figma também revelou uma série de novos produtos e recursos, com destaque para ferramentas baseadas em inteligência artificial generativa.

Entre as novidades estão o Figma Sites, voltado à criação de sites dinâmicos; o Figma Make, que permite gerar protótipos e aplicativos a partir de descrições textuais ou designs; e o Figma Buzz, destinado à criação de ativos visuais. O Figma Design, principal produto da marca, ganhou melhorias para layouts responsivos, geração de código CSS e ilustrações aprimoradas.

A empresa reforça ainda sua aposta em IA, com funções que permitem gerar imagens, fazer edições e receber sugestões automáticas. Em 2024, a funcionalidade Make Designs gerou polêmica ao ser acusada de plágio por criar designs similares aos de aplicativos já existentes — o que levou o Figma a remover temporariamente o recurso.

Fonte: Tecnoblog

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *